A raiz desta exposição ramifica-se em dois elementos: o manejo de muitas cores e a presença de um léxico visual próprio de cada artista, originado de experiências  subjetivas, culturais e políticas.

As cores utilizadas pelas artistas manifestam diversos tons do fenômeno da visão e da experiência estética. Saturadas, reguladoras da irradiação da luz, tensionadoras de linhas, conectoras de formas, elas também direcionam muitos sentidos possíveis para o que as obras possam nos revelar. Dessa maneira, a policromia se apresenta aqui como fenômeno óptico, estético e simbólico que alcança a forte vibração do imaginário popular brasileiro, a circularidade de memórias e vivências e a emancipação dos corpos femininos.

Também se faz presente uma miríade de elementos simbólicos. Decalcados da vida das artistas, eles plasmam o movimento externalizante de forças interiores profundas, individuais e coletivas. Diante de padrões determinantes de corpos, culturas, racionalidades, imaginários, ações e reações, Policromia Visceral nos oferece respostas vindas do âmago do que pode até ser difícil nomear, mas que abarca conflitos, desejos, ressignificações e ações. E que nos habita, transborda e alinhava os vínculos humanos.

Ficha Técnica:
Produção Executiva Nina Ricardo • Assistente de Produção Débora Passos • Mídias Sociais Gabriela Castro e Gabriela Cunha  • Design Be Moreira Projeto Expográfico Nina Ricardo  • Iluminação Jó Calipoteo • Fotografia e Vídeo Estúdio 7um13 e Jean Peixoto • Pintura Michael Douglas • Montagem Nina Ricardo e Débora Passos • Sinalização e Plotagem Artes Visuais – Comunicação Visual • Mediação Débora Passos • Realização Casa Aerada Varjão